quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Invasão de Timor-leste

Após a morte de Suharto, todos os dedos acusadores apontam na direcção dele, como sendo um ditador que causou a morte a muitos milhares de timorenses. Mas poucos referem que, se Suharto provocou todos estes eventos, tal deveu-se aos E.U.A. terem encorajado e fornecido armamento para que a Indonésia pudesse invadir Timor Leste…

Quando Portugal libertou-se da Ditadura, a Indonésia estabeleceu contactos com o M.F.A. para comprar Timor-leste. Se de início chegaram a haver encontros, subitamente o plano passou por dar independência aos timorenses. Em Julho de 1975, Shuarto teve uma reunião em Camp David com o presidente dos E.U.A., Gerald Ford, e alertou para a progressão comunista na Ásia e que o novo regime socialista em Lisboa poderia servir de contágio para a província. O próprio Suharto estava preocupado, após a decisão de Portugal conceder independência a Timor-leste, que as restantes províncias indonésias, ao verem o exemplo, se sentissem tentadas ao mesmo. Após terem feito infiltrações militares no território para desencadearem confrontos que causasse cisão entre a ex-colónia portuguesa, em Dezembro de 1975, Gerald Ford e Henry Kissinger, Conselheiro Militar dos E.U.A. e Prémio Nobel da Paz em 1973, visitaram a Indonésia e disseram que a invasão teria de ser o mais breve possível, que esperassem apenas que eles abandonassem o continente asiático, e que para isso iriam contar com armamento fornecido ilegalmente pelos E.U.A.. Assim começou a Operação Lótus, com a invasão oficial de Timor-leste em 7 de Dezembro de 1975...

Em 2000, o Ministério dos Negócios Estrangeiros australianos assumiu que o Governo da altura encorajou Suharto a invadir Timor-leste, tendo caído muito mal entre a população pois jornalistas australianos tinham sido assassinados nos confrontos, e porque tinham muita consideração pelos timorenses pela sua heroicidade durante a segunda Grande Guerra Mundial. Quanto ao envolvimento dos E.U.A., só ficou conhecido através de documentos confidenciais governamentais tornados públicos em Dezembro de 2001…

Se isto fosse verdade…

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