Ayrton Senna da Silva foi um piloto brasileiro que, após viajar para Inglaterra e escalar os vários degraus de acesso à Fórmula 1, desde a Fórmula Ford até à Fórmula 3 sempre com sucesso, deixou uma marca no desporto. Uma marca que não é só pela sua rapidez que lhe valeu 3 títulos mundiais, mas também pela sua humanidade, quer seja perdendo a cabeça e esmurrando adversários, quer seja pela dedicação ao próximo…
No Grande Prémio de Espanha de 1990, em Jerez, nos treinos livre de sexta-feira algo falhou no Lotus Lamborghini de Martin Donnelly que despistou-se e foi embater violentamente contra os muros de betão, desintegrando o cockpit do Fórmula 1 e deixando o piloto deitado no asfalto. Os socorros, através do Professor Sid Watkins, Médico permanente dos Grandes Prémios, salvaram Donnelly, e entre as pessoas que assistiam aos procedimentos encontrava-se Ayrton Senna. Sempre que acontecia um acidente grave, Senna arranjava sempre meio de ir ao local e observar as condições da pista e possíveis causas (tendo mesmo sido repreendido em algumas das vezes pelas organizações), bem como o auxílio prestado. Após o final dos treinos, em que estabeleceu o melhor tempo, Senna deslocou-se até ao Hospital para saber do estado de Donnelly e perguntou ao Professor Sid Watkins que lhe descrevesse os procedimentos que tomou aquando da assistência ao piloto inconsciente…
Quando no Grande Prémio da Bélgica de 1992 em Spa Francochamps, nos treinos de qualificação de sexta-feira o piloto francês Erik Comas despistou-se com grande violência, Senna foi dos primeiros pilotos a passar pelo local, parando o carro na berma e correndo em direcção do Ligier-Renault de Comas e prontamente segurou a cabeça do piloto desmaiado, pois tinha aprendido dois anos antes os procedimentos que se devem tomar, e evitou com este gesto, enquanto a ambulância não chegava, que Comas sofresse graves lesões na coluna, que poderiam mesmo ser fatais…
Se isto fosse verdade…
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