Abril de 1991. Numa bela tarde de domingo o Benfica bate o Porto por 2-0 no estádio das Antas e todo o país adere à celebração encarnada. Todo? Não! Nem todo, pois os heróis de tal feito vivem um dos piores momentos da sua carreira. A história do jogo todos a conhecem, e até o César Brito já está farto que lhe perguntem sobre os dois golos que marcou e deram a vitória no jogo e, consequentemente, no campeonato ao Benfica.
Tudo começou na chegada, por entre insultos e impropérios, da equipa do Benfica. Ao entrar no balneário os jogadores sentiram logo um forte cheiro a amoníaco que intoxicava quem lá entrasse. Obrigados a equiparem-se nos túneis do estádio, a pressão (normal) para quem joga no estádio do Porto já se fazia sentir. Mas mesmo assim os jogadores não viraram a cara à luta e venceram sem contestação o rival.

Os resultados desta encenação foram o peito inchado e orgulhoso dos adeptos portistas, a nuca inchada e dorida de Jorge de Brito e a reforma compulsiva (sem punição de qualquer espécie) do Guarda Abel, que seria logo de seguida contratado para guarda-costas pessoal do presidente do Porto, Pinto da Costa.
Se isto fosse verdade…
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